A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas, dando
inicio às festividades da Páscoa, e termina no Domingo de Ramos. Quaresma
é a designação do período de quarenta dias que antecedem a principal
celebração do cristianismo: a Páscoa, a ressurreição de Jesus
Cristo, que é comemorada no domingo e praticada desde o século IV.
Para os menos versados nestes assuntos do
cristianismo aqui deixo um “pequeno” texto sobre a época Pascal que estamos a
atravessar. Quero deixar claro que não foi minha intenção apresentar esta
quadra com grande rigor “Cristão” mas somente deixar uma breve explicação das
festividades.
A Páscoa Cristã é uma das festividades
mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de
Jesus Cristo. Esta quadra começa com a “Quaresma” seguindo-se a “Semana
Santa” iniciada com o “Domingo de Ramos”, ultimo domingo da Quarema,
“Sexta-feira Santa”, “Domingo de Páscoa”, “Ascensão” e
“Pentecostes”.
A Páscoa é comemorada anualmente no primeiro domingo
após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério
Norte) e do outono (no Hemisfério Sul). Desse modo a data ocorre sempre entre
os dias 22 de Março e 25 de Abril.
Quaresma é a designação do período de quarenta dias que
antecedem a principal celebração do cristianismo: a Páscoa, a
ressurreição de Jesus Cristo, que é comemorada no domingo e praticada desde o
século IV.
A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e
termina no Domingo de Ramos, Domingo anterior ao Domingo de Páscoa. Durante os
quarenta dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicam-se à
reflexão, à conversão espiritual recolhendo-se em oração e penitência para
lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele
suportou na cruz.
Durante a Quaresma a Igreja veste os seus ministros
com vestimentas de cor roxa, que
simboliza tristeza e dor. A quarta-feira de cinzas é um dia usado para lembrar
o fim da própria mortalidade. É costume serem realizadas missas onde os fiéis
são marcados na testa com cinzas. Essa marca normalmente permanece na testa até
o pôr-do-sol. Esse simbolismo faz parte da tradição demonstrada na Bíblia, onde
vários personagens jogavam cinzas nas suas cabeças como prova de
arrependimento.
Na Bíblia, tanto no antigo como no novo testamento, o
número quarenta é bastante frequente, para representar períodos de 40 dias ou
quarenta anos, que antecedem ou marcaram factos importantes: 40 dias de dilúvio,
quarenta dias de Moisés no Monte Sinai, 40 dias de Jesus no deserto antes de
começar o seu ministério, 40 anos de peregrinação do povo de Israel no deserto.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Jesus,
os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração,
meditação e jejum. Por volta do ano 350 a Igreja aumentou o tempo de preparação
para quarenta dias e foi assim que surgiu a Quaresma.
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que
lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a
estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.
Domingo de Ramos é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A
festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de
Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11,
Lucas 19:28-44 e João 12:12-19). Na liturgia romana, este dia é denominado de
"Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor".
Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é conhecido
pela distribuição de folhas de palmeiras para os fiéis reunidos na igreja. Em
lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas
árvores, tais como ramos de oliveira, são utilizados.
A Sexta-feira Santa é o dia em que os cristãos
celebram a morte de Jesus na cruz. E por fim, com a chegada do Domingo de
Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição
entre os seus discípulos.
Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma data religiosa cristã que
relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. O feriado é
observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia
da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sétimo no cristianismo oriental
(que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É o
primeiro dia (que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor) do
Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica.
De acordo com os relatos nos evangelhos, os guardas do templo,
guiados pelo apóstolo Judas Iscariotes, prenderam Jesus no Getsêmani. Depois de
beijar Jesus, o sinal combinado com os guardas para demonstrar que era o líder
do grupo, Judas recebeu trinta moedas de prata (Mateus 26:14-16) como
recompensa. Depois da prisão, Jesus foi levado à casa de Anás, o sogro do
sumo-sacerdote dos judeus, Caifás. Sem revelar nada durante seu interrogatório,
Jesus foi enviado para Caifás, que tinha consigo o Sinédrio reunido (João
18:1-24).
Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo
mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria
cristã.
A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do
Cristianismo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados
da escravidão no Egipto, por volta do ano de 1400 AC, tendo durado o seu
cativeiro aproximadamente 400 anos.
Domingo de Páscoa ou Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa e
um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua
crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. É a principal
celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa
cristã. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis
cristãs, exceto as relacionadas ao Advento. O domingo de Páscoa marca o ápice
da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, um período de quarenta dias de
jejum, orações e penitências.
A Ascensão de Jesus foi um evento na vida de Jesus relatado
no Novo Testamento de que Jesus ressuscitado foi elevado ao céu com seu corpo
físico, na presença de onze de seus apóstolos, ocorrendo no quadragésimo dia da
ressurreição (sempre uma quinta-feira) no monte das Oliveiras. Na narrativa
bíblica, um anjo informa os discípulos que a segunda vinda de Jesus irá ocorrer
da mesma forma que a sua ascensão.
Os evangelhos canônicos incluem duas breves descrições da ascensão
de Jesus, em Lucas 24:50-53 e Marcos 16:19. Uma descrição mais detalhada da
ascensão corporal de Jesus às nuvens aparece em Atos 1:9-11.
Pentecostes é uma das celebrações mais importantes do calendário cristão e,
comemora, segundo esta crença, a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos
de Jesus Cristo e sobre Maria, sua mãe. O Pentecostes é celebrado 50 dias
depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no sétimo dia depois
do dia da Ascensão de Jesus. Isto porque ele ficou quarenta dias após a
ressurreição dando os últimos ensinamentos a seus discípulos, somando aos três
dias em que ficou na sepultura somam quarenta e três dias, para os cinquenta
dias que se completam da páscoa até o último dia da grande festa de
Pentecostes, sobram sete dias; e foram estes os dias em que os discípulos
permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes.
O Pentecostes é histórica e simbolicamente ligado ao festival
judaico da colheita, que comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai
cinquenta dias depois do Êxodo. Para os católicos, o Pentecostes celebra a
descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Jesus, através do
dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração
judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes
é, às vezes, considerado o dia do nascimento da igreja. O movimento pentecostal
tem o seu nome derivado desse evento.
Segundo a Bíblia, supostamente Jesus teria
participado de várias celebrações pascais. Quando tinha doze anos de idade foi
levado a Jerusalém pela primeira vez pelos seus pais, José e Maria, para
comemorar a Páscoa, conforme narram algumas das histórias do Novo Testamento da
Bíblia.
A mais famosa participação relatada na bíblia foi a
"Última Ceia", onde Jesus e os seus discípulos fizeram a
"comunhão do corpo e do sangue", simbolizados pelo pão e pelo vinho.
Não podia deixar de me referir às comemorações da Páscoa judaica
A Páscoa instituída entre os judeus - Pessach -
é comemorada pela conquista da liberdade dos hebreus, que viviam como escravos
no Egito.
Essa libertação coincidiu com a Primavera, que
ocorria no mês hebraico (nissan) que corresponde mais ou menos aos
últimos dias de março e meados de abril.
As comemorações fundiram-se com as tradições
religiosas de seu povo. A Páscoa foi ampliada pelo cristianismo com um novo
sentido.
Os judeus seguem a tradição descrita no livro do Êxodo:
“E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas
vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo” (Êxodo 12.14).
Durante as festividades da Pessach / Pesach,
é feito um jantar especial de comemoração chamado "Sêder de Pessach",
que tem o objetivo de reunir toda a família. O Pessach judeu é
comemorado durante sete dias.
Durante a Semana Santa, vários símbolos fazem parte do ritual das comemorações, entre eles:
Os ramos de palmeira
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas de palmeira, para comemorar sua chegada.
Atualmente, as folhas de palmeiras são usadas na
decoração das Igrejas durante as comemorações da Semana Santa, como um sinal de
“boas-vindas a Cristo”.
Cordeiro
Este é um dos símbolos mais antigos da Páscoa, lembrando
a aliança que Deus teria feito com o povo judeu no Antigo Testamento.
Naquela época, a Páscoa era celebrada com o
sacrifício de um cordeiro.
Para os cristãos, Jesus Cristo é o “cordeiro de Deus
que tirou os pecados do mundo”.
Círio Pascal
O Círio Pascal é uma grande vela, decorada com as
letras gregas alfa e ômega, que significam “início” e “fim”,
respectivamente, e usada durante as missas da Semana Santa.
Durante a Vigília Pascal é inserido na vela os cinco
pontos das chagas de Cristo na cruz.
É acesa no Sábado de Aleluia e sua Luz representa a
Ressurreição de Cristo.
O Peixe
O peixe é um símbolo trazido dos apóstolos que eram
pescadores.
É um símbolo de vida, usado pelos primeiros
cristãos, no acróstico IXTUS - peixe em grego.
As letras são as iniciais de
"Iesus Xristos Theos Huios, Sopter",
que significa "Jesus Cristo, Filho de Deus, o Salvador".
Faz parte do ritual da Semana Santa comer peixe na Sexta-feira
Santa, para lembrar o ritual dos 40 dias de jejum de carne, seguidos pelos
cristãos durante a Quaresma.
Ovo de Páscoa
Por representar o nascimento e a vida, presentear
com ovos era um costume antigo entre os povos do Mediterrâneo.
Durante as festividades para comemorar o início da
primavera e a época de plantio, os ovos eram cozidos, pintados e presenteados,
para representar a fertilidade e a vida.
O costume passou a ser seguido durante as
festividades dos cristãos, onde eram pintados com imagens de Jesus e Maria,
representando simbolicamente o nascimento do Messias.
Muitas culturas mantêm até hoje esse costume. No
mundo moderno, o ovo fabricado com chocolate virou uma tradição de presente no
Domingo de Páscoa.
Coelho de
Páscoa
O coelho de Páscoa tornou-se o símbolo da
fertilidade e da vida, devido a particularidade deste animal de se reproduzir
em grandes ninhadas.
Está relacionado com a Páscoa por representar a
esperança de vida na Ressurreição de Jesus Cristo.
Vários povos da antiguidade já consideravam o coelho
como símbolo da fertilidade, pois com a chegada da primavera, eram os primeiros
animais a saírem de suas tocas.
Com o passar dos tempos, os coelhinhos de chocolate
entraram para os costumes das festividades da Semana da Páscoa.
Assim como os ovos de chocolate, os coelhinhos
viraram tradição de presente no Domingo de Páscoa.
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