Com a queda do
Muro de Berlim, a 9 de Novembro de 1989, e o fim da Guerra Fria o embate de
décadas entre o comunismo e o capitalismo praticamente chegou ao fim,
resultando na vitória do capitalismo. O fim do período de confronto ideológico
que sucedeu á Segunda Guerra Mundial permitiu uma maior aproximação dos países
integrantes do continente europeu como um todo, uma vez que durante a Guerra
Fria o leste europeu agregava os países que faziam parte do bloco comunista e
por isso encontravam grandes dificuldades de afirmação e aceitação no ocidente
Desde a década
de 1950 que os países da europa ocidental iniciaram uma política de união visando
o crescimento e a defesa integrados. Os primeiros blocos então criados uniam
poucos países, ligando-se em torno de interesses muito específicos e resultou
de factores externos e internos. No plano externo, o colapso do comunismo na
Europa de Leste e a perspectiva da reunificação alemã conduziram a um
compromisso no sentido de reforçar a posição internacional da Comunidade. No plano
interno, os Estados-Membros desejavam aprofundar, através de outras reformas,
os progressos alcançados com o Acto Único Europeu[i].
O
enfraquecimento do bloco comunista proporcionou a adesão de novos países ao
capitalismo e fez diversificar a riqueza económica europeia, uma vez que os
recursos naturais e as produções tecnológicas se encontram espalhadas pelo
continente, houve a abertura necessária para dar início á integração da Europa num
único bloco possibilitando dessa forma o crescimento económico de todos.
Em 7 de Fevereiro
de 1992, foi então assinado, na cidade holandesa de Maastricht, um tratado que
recebeu o mesmo nome da cidade, o Tratado de Maastricht, com entrada em vigor
em 1 de Novembro de 1993.
Este tratado representou
um marco na união da Europa fixando a integração económica e consequente
unificação política. O novo bloco que se formou no continente substituiu a
anterior Comunidade Europeia por um grupo chamado União Europeia.
O tratado
estabeleceu metas para facilitar a circulação das pessoas, dos produtos, dos
serviços e do capital pelos países aderentes com a finalidade de garantir a
estabilidade política na Europa após tantos períodos de conturbação.
Para alcançar tais
objetivos, o tratado foi elaborado com vistas a englobar três pontos
fundamentais. O primeiro deles seria a abordagem de assuntos sociais e económicos
que permitissem o crescimento e desenvolvimento da Europa, tratando da
agricultura, do ambiente, da saúde, da educação, da energia, da investigação e
de desenvolvimento.
O segundo
tópico encarregar-se-ia da resolução dos problemas relacionados com o bem
comum, como política externa e segurança. E, por fim, a cooperação policial e
judiciária em matéria penal.
Já no século
XXI a União Europeia conseguiu alcançar uma das metas previstas no tratado, a
união monetária com a introdução do Euro, 1 de Janeiro de 2002, como moeda
única, abrangendo 19 dos 28 países da União, Alemanha, Áustria, Bélgica,
Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal,
permitindo a adoção de critérios económicos homogéneos para o crescimento
integrado.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Maastricht
http://www.historiasiglo20.org/europortug/maastricht.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Maastricht
http://www.historiasiglo20.org/europortug/maastricht.htm
[i]
O Ato Único Europeu foi assinado a 17 de Fevereiro
de 1986 e estabeleceu entre os Estados-Membros as fases e o calendário das
medidas necessárias para a realização do Mercado Interno em 1992
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