Dia Mundial do Refugiado
Esta segunda-feira assinala-se o Dia Mundial do Refugiado. Nos últimos três
anos o número de pessoas exiladas subiu de 40 para 60 milhões.
Estes números são apenas comparáveis aos da Segunda Guerra Mundial.
Só no ano passado foram mais nove milhões as pessoas obrigadas a abandonar os países de origem.
Só no ano passado foram mais nove milhões as pessoas obrigadas a abandonar os países de origem.
Nesta data presta-se homenagem à resistência
e à força de todos os refugiados do mundo que foram obrigados a fugir de suas
casas por motivos de perseguição, calamidades ou de guerra.
Um “refugiado” é uma pessoa que sofre
perseguição pela sua raça, naturalidade, religião, grupo social ou opinião
política e que se encontra fora do seu país, não podendo a ele retornar por
força de perseguição.
Estima-se que existem mais de 45 milhões de
pessoas espalhadas pelo mundo que foram forçadas a encontrar um novo local para
viver. As regiões mundiais com mais refugiados são o Médio Oriente, o Sudeste
Asiático, a África Oriental e o Corno de África. Segundo o Parlamento Europeu,
na Europa, os países que mais proteção oferecem a refugiados são a Suécia, a
Alemanha, a França, a Itália e o Reino Unido.
Foi no ano 2000 que a ONU instituiu o Dia
Mundial do Refugiado, com o objetivo de consciencializar os governos e as
populações para o problema grave dos refugiados.
A Crise migratória na Europa, também conhecida como crise migratória
no Mediterrâneo e crise de refugiados na Europa, como se denomina a crítica
situação humanitária vivida pelas centenas de milhares de refugiados,
oriundos maioritariamente da África e Oriente Médio,
e da Ásia
(em menor proporção), que tentam chegar à Europa
Ocidental.
Esse fluxo migratório atingiu níveis críticos ao longo de 2015, com um aumento
exponencial (de centenas de milhares de pessoas) tentando entrar na Europa
e solicitando asilo, fugindo de seus países, devido a guerras,
conflitos,
fome, intolerância religiosa, terríveis mudanças climáticas, violações de direitos
humanos, desesperança e outros, e somando-se a tudo isso, uma ação
massiva de intimidação, violência e opressão
executadas por grupos que controlam o tráfico ilegal e exploram esses migrantes
totalmente vulneráveis.
A crise agudizou-se em consequência do crescente número de migrantes
irregulares que tentam chegar aos estados membros da União Europeia,
através de perigosas travessias no Mar Mediterrâneo e pelos Bálcãs,
procedentes da África, Oriente Médio e Ásia.
É a maior onda migratória e consequente crise humanitária enfrentada pela Europa desde
a Segunda Guerra Mundial. Segundo o
vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, é uma "crise
mundial que necessita de resposta europeia".
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