segunda-feira, 20 de junho de 2016

Efemérides - Dia Mundial do Refugiado


Dia Mundial do Refugiado
Esta segunda-feira assinala-se o Dia Mundial do Refugiado. Nos últimos três anos o número de pessoas exiladas subiu de 40 para 60 milhões.
Estes números são apenas comparáveis aos da Segunda Guerra Mundial.
Só no ano passado foram mais nove milhões as pessoas obrigadas a abandonar os países de origem.
Nesta data presta-se homenagem à resistência e à força de todos os refugiados do mundo que foram obrigados a fugir de suas casas por motivos de perseguição, calamidades ou de guerra.
Um “refugiado” é uma pessoa que sofre perseguição pela sua raça, naturalidade, religião, grupo social ou opinião política e que se encontra fora do seu país, não podendo a ele retornar por força de perseguição.
Estima-se que existem mais de 45 milhões de pessoas espalhadas pelo mundo que foram forçadas a encontrar um novo local para viver. As regiões mundiais com mais refugiados são o Médio Oriente, o Sudeste Asiático, a África Oriental e o Corno de África. Segundo o Parlamento Europeu, na Europa, os países que mais proteção oferecem a refugiados são a Suécia, a Alemanha, a França, a Itália e o Reino Unido.
Foi no ano 2000 que a ONU instituiu o Dia Mundial do Refugiado, com o objetivo de consciencializar os governos e as populações para o problema grave dos refugiados.

A Crise migratória na Europa, também conhecida como crise migratória no Mediterrâneo e crise de refugiados na Europa, como se denomina a crítica situação humanitária vivida pelas centenas de milhares de refugiados, oriundos maioritariamente da África e Oriente Médio, e da Ásia (em menor proporção), que tentam chegar à Europa Ocidental.
Esse fluxo migratório atingiu níveis críticos ao longo de 2015, com um aumento exponencial (de centenas de milhares de pessoas) tentando entrar na Europa e solicitando asilo, fugindo de seus países, devido a guerras, conflitos, fome, intolerância religiosa, terríveis mudanças climáticas, violações de direitos humanos, desesperança e outros, e somando-se a tudo isso, uma ação massiva de intimidação, violência e opressão executadas por grupos que controlam o tráfico ilegal e exploram esses migrantes totalmente vulneráveis.
A crise agudizou-se em consequência do crescente número de migrantes irregulares que tentam chegar aos estados membros da União Europeia, através de perigosas travessias no Mar Mediterrâneo e pelos Bálcãs, procedentes da África, Oriente Médio e Ásia.
É a maior onda migratória e consequente crise humanitária enfrentada pela Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, é uma "crise mundial que necessita de resposta europeia".


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