terça-feira, 19 de julho de 2016

Efeméride de 19 de Julho – Morte de Cesário Verde

Efeméride de 19 de Julho – Morte de Cesário Verde

A 19 de Julho de 1886, morre, em Lisboa, o poeta português José Joaquim Cesário Verde.
Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de sua mulher Maria da Piedade David dos Santos, aos 18 anos de idade Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras, mas apenas o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias publicadas em jornais, destacando-se o semanário Branco e Negro  (1896-1898) e as revistas O Occidente  (1878-1915) e Renascença  (1878-1879?), e as actividades de comerciante herdadas do pai.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas,  Nós  (1884).
Tenta curar-se da tuberculose mas, sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.
Em 1933 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o poeta dando o seu nome a uma rua na Penha de França.
No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.

Algumas obras de Cesário Verde:
O Livro de Cesário Verde – Obra completa – Poemas Reunidos – O Pequeno Livro
A Débil  - A Forca - Ao Diário Ilustrado - Ao Gáz – Arrojos - Ave-Marias - Cadências tristes
Cinismos – Contrariedades – Cristalizações - De tarde - De Verão – Desastre –
Deslumbramentos - Em Petiz - Eu e ela - Eu, que sou feio… - Explêndida
Flores Velhas – Frígida – Heroísmos - Horas Mortas – Humilhações - Impossível
Ironias do Desgosto


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