segunda-feira, 4 de julho de 2016

Efeméride de 4 de Julho - Independência dos EUA

Efeméride de 4 de Julho - Independência dos EUA

Entre 1607 e 1733, nas costas orientais da América do Norte, os ingleses fundaram treze colónias.  Cada uma delas dispunha de liberdades políticas limitadas, sendo governadas por ingleses nomeados pelo rei da Inglaterra.

O processo de indepen­dência dos EUA

As divergências existentes na Europa entre a França e a Inglaterra pela hegemonia mundial acabaram por chegar à América, devido aos conflitos pela exploração do comér­cio colonial. Em 1756, iniciou-se a Guerra dos Sete Anos,  em que a In­glaterra, envolvida com outros palcos do conflito, deixou praticamente aos colonos a defesa de suas posses­sões na América.
A luta contra os franceses e seus aliados indígenas despertou nos colonos um forte senti­mento de autoconfiança, bem como a consciência de sua força militar. Pela primeira vez, as Treze Colónias uni­ram-se em torno de um ideal comum que mais tarde culminaria na Independência dos Estados Unidos. Vários líderes militares surgiram neste conflito, destacando-se a figura do aristocrata George Washington.
A Inglaterra saiu-se vitoriosa do conflito contra a França, surgindo, porém, uma forte crise económica causada pela guerra.

 Procu­rando recuperar seu erário bastante abalado, os ingleses adoptaram uma nova política administrativa sobre suas colónias,  caracterizada pelo ar­rocho. A liberdade comercial, que os colonos possuíam até então, restrin­giu-se às rígidas práticas do pacto colonial.
Com o término da Guerra dos Sete Anos, a Inglaterra proibiu a apropriação de terras situadas a oes­te, entre as regiões dos montes Alleghanies e o Mississippi, e entre a Flórida e Quebec, justificando serem reservas indígenas, o que causou forte descontentamento entre os co­lonos, ávidos por novas terras. No ano seguinte, em 1764, a Inglaterra promulgou a Lei do Açúcar,  que estabelecia uma taxa sobre o melaço comercializado pelos colonos com outras nações. Novas restrições mercantilistas surgiram quando, em 1765, foi aprovada a Lei do Selo,  pela qual a metrópole inglesa obrigava que vários produtos, como jornais, revistas e livros, fossem sobretaxados com um selo.

A reacção dos colonos e a independência

Contra a exclusividade de comércio, os colonos protestaram através do Boston Tea Party. A Ingla­terra reagiu com a promulgação das “Leis Intoleráveis“.
Os colonos reuniram-se em 1775, na cidade de Filadélfia, num congresso que reivindicava a revo­gação das “Leis Intoleráveis”, sem, no entanto, pretender a indepen­dência das colónias.
Em 1776, o Segundo Congresso de Filadélfia rompeu com a Inglaterra, aprovando a Declaração de Independência dos Estados Unidos elaborada por Thomas Jefferson.
A Guerra de Independência du­rou até 1781, tendo sido os colonos comandados por George Washin­gton. A França, a Espanha e a Ho­landa apoiaram os insurrectos.
No ano de 1783, em Versalhes, a Inglaterra reconheceu a independência das Treze Colónias da América do Norte. Em 1787, ficou pronta a Constituição, que definiu um regime republicano para os Estados Unidos.

A Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, foi o documento no qual, as Treze Colónias na América do Norte declararam sua independência da Grã-Bretanha bem como justificativas para o ato. Foi ratificada no Congresso Continental em 4 de Julho de 1776, considerado o dia da independência dos Estados Unidos, para estar pronto quando o Congresso votou sobre a independência. Adams convenceu a comissão para seleccionar Thomas Jefferson para compor o projecto original do documento, que o Congresso deveria editar para produzir a versão final.
Consideramos estas verdades como auto-evidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade.
Esta passagem passou a representar um padrão moral que os Estados Unidos devem se esforçar para alcançar.

Fonte: Wikipédia

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