Foi a 14 de
Agosto de 1892 que os serviços de Faróis foram integrados na Marinha.
Desde os
tempos mais remotos que os homens do mar se guiam, no seu regresso a terra,
utilizando fogueiras ou grandes luzes de azeite (de oliveira ou de baleia).
As fontes de
alimentação da luz foram melhorando, tendo sido o azeite substituído pelo
petróleo e pelo gás, e posteriormente pela eletricidade. Paralelamente, foram
inventados vários aparelhos ópticos, que conjugavam espelhos, refletores e
lentes, montados em mecanismos de rotação, não só para melhorar o alcance da
luz, como para proporcionar os períodos de luz e obscuridade, que permitiam
distinguir um farol de outro.
O primeiro
farol de que se tem registro é o farol de Alexandria, construído em 280 a.C. na
ilha de Faros. Os romanos também construíram diversos faróis ao longo do Mar
Mediterrâneo, Mar Negro e até o Oceano Atlântico. Mas, com a derrocada do Império
Romano do Ocidente, o comércio marítimo diminuiu e os faróis romanos desapareceram.
Somente no século XI os faróis passariam a renascer na Europa Ocidental e, com
a expansão marítima das grandes navegações, para o novo mundo. Um dos faróis
dessa nova era dos faróis era a Lanterna de Gênova, cujo faroleiro era Antônio
Colombo, tio do navegador Cristóvão Colombo por volta de 1450.
Como bem
sabemos, Velejadores Portugueses, lideraram a Idade das Descobertas, e navios
Portugueses, encontraram o seu caminho de regresso a casa a partir dos
longínquos cantos do mundo desde há cerca de 600 anos. Não surpreende que os
faróis tenham desempenhado um papel importante na cultura naval Portuguesa, e
que sejam hoje monumentos nacionais muito visitados.
Desde 1892
que está atribuída à Marinha Portuguesa a responsabilidade pela manutenção da
rede de faróis na costa de Portugal.
A Direcção
de Faróis (DF) foi criada em 1924. É o organismo da DGAM que tem por missão a direcção
técnica das ajudas à navegação, coordenando o estudo, instalação, manutenção e
extinção das mesmas a nível nacional.
Também, por
protocolo estabelecido no âmbito da Cooperação Técnico Militar entre Portugal e
São Tomé e Príncipe, compre à DF o;
1.
Apoio
técnico ao Serviço de Apoio à Navegação de São Tomé e Príncipe.
2.
Acompanhamento
técnico dos trabalhos de Manutenção Preventiva Anual da Rede de Assinalamento
Marítimo, a desenvolver pela parte Santomense.
3.
Apoio
técnico à realização de reparações pontuais de reconhecida dificuldade, sob o
ponto de vista da execução técnica, na Rede de Assinalamento Marítimo
4.
Apoio em
material e equipamento necessário à Manutenção da Rede de Assinalamento, de
acordo com as disponibilidades da parte Portuguesa.
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