segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Os Faróis foram integrados na Marinha - 14 de Agosto de 1892


Foi a 14 de Agosto de 1892 que os serviços de Faróis foram integrados na Marinha.

Desde os tempos mais remotos que os homens do mar se guiam, no seu regresso a terra, utilizando fogueiras ou grandes luzes de azeite (de oliveira ou de baleia).

As fontes de alimentação da luz foram melhorando, tendo sido o azeite substituído pelo petróleo e pelo gás, e posteriormente pela eletricidade. Paralelamente, foram inventados vários aparelhos ópticos, que conjugavam espelhos, refletores e lentes, montados em mecanismos de rotação, não só para melhorar o alcance da luz, como para proporcionar os períodos de luz e obscuridade, que permitiam distinguir um farol de outro.

O primeiro farol de que se tem registro é o farol de Alexandria, construído em 280 a.C. na ilha de Faros. Os romanos também construíram diversos faróis ao longo do Mar Mediterrâneo, Mar Negro e até o Oceano Atlântico. Mas, com a derrocada do Império Romano do Ocidente, o comércio marítimo diminuiu e os faróis romanos desapareceram. Somente no século XI os faróis passariam a renascer na Europa Ocidental e, com a expansão marítima das grandes navegações, para o novo mundo. Um dos faróis dessa nova era dos faróis era a Lanterna de Gênova, cujo faroleiro era Antônio Colombo, tio do navegador Cristóvão Colombo por volta de 1450.

Como bem sabemos, Velejadores Portugueses, lideraram a Idade das Descobertas, e navios Portugueses, encontraram o seu caminho de regresso a casa a partir dos longínquos cantos do mundo desde há cerca de 600 anos. Não surpreende que os faróis tenham desempenhado um papel importante na cultura naval Portuguesa, e que sejam hoje monumentos nacionais muito visitados.

Desde 1892 que está atribuída à Marinha Portuguesa a responsabilidade pela manutenção da rede de faróis na costa de Portugal.

A Direcção de Faróis (DF) foi criada em 1924. É o organismo da DGAM que tem por missão a direcção técnica das ajudas à navegação, coordenando o estudo, instalação, manutenção e extinção das mesmas a nível nacional.

Também, por protocolo estabelecido no âmbito da Cooperação Técnico Militar entre Portugal e São Tomé e Príncipe, compre à DF o;

1.       Apoio técnico ao Serviço de Apoio à Navegação de São Tomé e Príncipe.

2.       Acompanhamento técnico dos trabalhos de Manutenção Preventiva Anual da Rede de Assinalamento Marítimo, a desenvolver pela parte Santomense.

3.       Apoio técnico à realização de reparações pontuais de reconhecida dificuldade, sob o ponto de vista da execução técnica, na Rede de Assinalamento Marítimo

4.       Apoio em material e equipamento necessário à Manutenção da Rede de Assinalamento, de acordo com as disponibilidades da parte Portuguesa.

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