quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Leão II – Imperador Bizantino (Romano do Oriente) 18 de Janeiro de 474

Leão II (Flavius Leo Iunior Augustus, em latim; nasceu em 467 – e morreu a 17 de Novembro de 474. Foi Imperador Romano do Oriente apenas durante 10 meses, de 18 de Janeiro até sua morte, em 17 de Novembro de 474.

Filho de Zenão I e Ariadne (filha de Leão I, o Trácio e Élia Verina). Leão II havia sido nomeado sucessor de Leão I, o Trácio por ser o varão mais próximo do imperador. Subiu ao trono quando morreu seu avô, sendo todavia um menino de apenas sete anos de idade. Seu pai a
tuou como regente durante seu curto reinado.
Governando apenas durante 10 meses, Leão II morreu de uma enfermidade desconhecida sucedeu-lhe seu pai, Zenão I.

O seu curto reinado, interrompido pela sua prematura morte, não apresentando nada de relevante permite-nos apresentar o Império Bizantino e o que ele representou para a construção das sociedades seguintes.
O Império Bizantino foi a continuação do Império Romano durante a Antiguidade Tardia e Idade Média (395-1453). Com a sua capital em Constantinopla (actual Istambul), originalmente conhecida como Bizâncio.

Inicialmente fazendo parte oriental do Império Romano (frequentemente chamado de Império Romano do Oriente), sobreviveu à fragmentação e ao colapso do Império Romano do Ocidente no século V e continuou a prosperar, existindo por mais de mil anos até à sua queda perante a expansão dos turcos otomanos em 1453.
Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data segura para a separação. Vários eventos do século IV ao século VI marcaram o período de transição durante o qual as metades orientais e ocidentais do Império Romano se dividiram. Em 285, o imperador Diocleciano (r. 284 – 305) dividiu a administração imperial em duas metades.

Entre 324 e 330, Constantino (r. 306 – 337) transferiu a capital principal de Roma para Bizâncio, conhecida mais tarde como Constantinopla ("Cidade de Constantino") e Nova Roma. Sob Teodósio I (r. 379–395), o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e, com a sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual controlada por um de seus filhos. Finalmente, sob o reinado de Heráclio (r. 610 – 641), a administração e as forças armadas do império foram reestruturadas e o grego foi adotado em lugar do latim. Em suma, Bizâncio distinguiu-se da Roma Antiga na medida em que a sua cultura passou a privilegiar a grega em vez da latina e caracterizou-se pelo cristianismo ortodoxo em lugar do politeísmo romano.
As fronteiras do império mudaram muito ao longo de sua existência, que passou por vários ciclos de declínio e recuperação. Durante o reinado de Justiniano (r. 527 – 565), alcançou a sua maior extensão após reconquistar muito dos territórios mediterrâneos antes pertencentes à porção ocidental do Império Romano, incluindo o norte da África, península Itálica e parte da península Ibérica. Durante o reinado de Maurício (r. 582 – 602), as fronteiras orientais foram expandidas e o norte estabilizado. Contudo, o seu assassinato causou um conflito de duas décadas com o Império Sassânida que delapidou os recursos do império e contribuiu para as suas grandes perdas territoriais durante as invasões muçulmanas do século VII. Durante a dinastia macedônica (século X–XI), o império expandiu-se novamente e viveu um renascimento de dois séculos, que chegou ao fim com a perda de grande parte da Ásia Menor para os turcos seljúcidas após a derrota na batalha de Manziquerta (1071).

No século XII, durante a Restauração Comnena, o império recuperou parte do território perdido e restabeleceu a sua dominância. No entanto, após a morte de Andrônico I Comneno (r. 1183 – 1185) e o fim da dinastia comnena no final do século XII, o império entrou em declínio novamente. Recebeu um golpe fatal em 1204, no contexto da Quarta Cruzada, quando foi dissolvido e dividido em reinos latinos e gregos concorrentes. Apesar de Constantinopla ter sido reconquistada e o império restabelecido em 1261, sob os imperadores paleólogos, o império teve que enfrentar diversos estados vizinhos rivais por mais 200 anos para sobreviver. Paradoxalmente, este período foi o mais produtivo culturalmente de sua história. Sucessivas guerras civis no século XIV minaram ainda mais a força do já enfraquecido império e mais territórios foram perdidos nas guerras bizantino-otomanas, que culminaram na Queda de Constantinopla e na conquista dos territórios remanescentes pelo Império Otomano no século XV.





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