Efeméride de 27 de
Julho – Fim da Guerra da Coreia
A 27 de Julho de 1953 – A Guerra da Coreia termina com um armistício entre Estados Unidos, China e Coreia do Norte e com a recusa da assinatura pela Coreia do Sul.
Como o próprio nome indica, foi um conflito entre as Correias do
Norte e do Sul - mas também foi a primeira batalha militar a opor capitalistas
e socialistas, deixando o mundo quase à beira de uma guerra nuclear. A semente
de tudo isso foi plantada em 1945, com o fim da Segunda Guerra. Na ocasião, a Coreia
(na época, ainda um único país) estava ocupada pelo Japão que iniciou a sua rendição
às tropas aliadas. Os dois principais líderes mundiais, os Estados Unidos e a
União Soviética, concordaram em dividir a Coreia para que a rendição ocorre-se:
os soviéticos receberiam a rendição das tropas
nipónicas que estivessem na
parte norte da Coreia, acima da latitude de 38 graus, (Paralelo 38) enquanto os americanos
cuidariam dos soldados do sul. Esse episódio acabou fraccionando o país e
gerando as duas Coreias. A do Norte, ligada à União Soviética, torna-se comunista.
A do Sul continuou abraçada ao capitalismo, apadrinhada pelos americanos.
Em 1949, a maior parte das tropas estrangeiras já tinha saído dos
dois países, mas, no ano seguinte, a tensão explodiu com a invasão das forças
norte-coreanas ao lado sul da Correia. Dois dias depois, o então presidente
americano Harry Truman enviou tropas em auxílio da Coreia do Sul – o mesmo
fizeram outros 15 países. Enquanto essas tropas avançavam para o norte, a China
comunista entrou na Guerra ao lado dos norte-coreanos. Como resposta, o general
Douglas McArthur, comandante dos EUA, propôs atacar territórios chineses, mas
Truman não concordou - o presidente americano temia que isso provocasse uma reacção
da União Soviética, aliada dos chineses. A situação só começou a mudar em 1952,
quando Dwight Eisenhower assumiu a presidência dos Estados Unidos e ameaçou
usar armas nucleares contra a China e a Coreia do Norte se a guerra
continuasse. Em Julho de 1953, finalmente, foi assinado um cessar-fogo. Não era
sem tempo: 4 milhões de pessoas já tinham morrido, a maiorias civis.
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