Efeméride de 8 de Julho –
Vasco da Gama
Faz hoje 519 anos que discretamente
no dia 8 de Julho de 1497, partia do Tejo, Vasco da Gama com a sua armada de
exploração, rumo à Índia.
Foi rezada uma missa solene, na Igreja de Nossa Srª da Vocação em Belém, que o Infante D. Henrique havia mandado erguer, no local onde hoje está, o Mosteiro dos Jerónimos.
Seguiu-se uma procissão, para acompanhar os marinheiros até junto dos batéis, para embarcarem para as caravelas fundeadas ao largo.
Tinham sido apetrechados quatro navios, o S. Gabriel, o S. Rafael, Bérrio e o S. Miguel:
Foi rezada uma missa solene, na Igreja de Nossa Srª da Vocação em Belém, que o Infante D. Henrique havia mandado erguer, no local onde hoje está, o Mosteiro dos Jerónimos.
Seguiu-se uma procissão, para acompanhar os marinheiros até junto dos batéis, para embarcarem para as caravelas fundeadas ao largo.
Tinham sido apetrechados quatro navios, o S. Gabriel, o S. Rafael, Bérrio e o S. Miguel:
·
São Gabriel, uma nau de
27 metros de comprimento e 178 toneladas, construída especialmente para
esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;
·
São Rafael, de
dimensões semelhantes à São Gabriel, também construída especialmente para esta
viagem, comandada por Paulo da Gama, seu irmão; no regresso, com a
tripulação diminuída, foi abatida em Melinde, prosseguindo na Bérrioe São
Gabriel.
·
Bérrio,
uma nau ligeiramente menor que as anteriores, oferecida por D. Manuel
de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho;
·
São Miguel, uma
nau para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que
viria a ser queimada na ida, perto da baía de São Brás, na costa oriental
africana.
Vasco da Gama, desde 1496 que tinha sido nomeado para comandar esta expedição, já por D.Manuel, que o havia chamado a Montemor-o-Novo, para o incumbir desta missão e que Vasco da Gama havia aceite comprometendo-se a atingir o seu objectivo, desfraldar a bandeira da Ordem de Cristo perante todos os povos que avistasse, defendendo-a com a vida e trazendo-a de volta no seu regresso, vitorioso.
Na preparação da viagem Vasco da Gama pediu aos seus marinheiros que aprendessem ofícios enquanto não embarcassem, para que durante a viagem, não houvesse apenas marinheiros, mas especialistas noutras Artes como, carpinteiros, cordoeiros, calafates, ferreiros e torneiros que pudessem garantir a manutenção das embarcações, no decorrer da viagem.
Vasco da Gama, era oriundo duma família nobre, seu pai Estêvão da Gama fora alcaide de Sines assim, terá sido nesse lugar que Vasco da Gama por certo pela mão de seu pai, adquirira as necessárias noções da arte de marear, Matemática, Cosmografia e Astronomia, bem como o manuseamento de instrumentos náuticos, como a bússola ou o astrolábio.
Para além do facto descrito, da presença de D. Manuel em Évora, por certo também devido à peste que grassava pela cidade, a falta de cerimonial na partida da armada, também se deveu a questões de sigilo, decorrente do facto do Tratado de Tordesilhas, assinado apenas 3 anos antes, marcara apenas a linha divisória no Atlântico, mas não definira outra linha que passasse pela Ásia.
Colombo andava por outras paragens, havia nessa altura um casamento para negociar e à insistência espanhola para que fizessem explorações conjuntas, em demanda da Índia, Portugal resguardava-se de dar resposta.
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