A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada
em Bissau, em 21 de Agosto de 1973.
Uma nova reunião, em Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas.
No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o
primeiro documento do movimento: Os Militares, as Forças Armadas e a Nação.
Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos
cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior
General das Forças Armadas, alegadamente por estes se terem recusado
a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa
da expulsão dos dois Generais foi o facto de o primeiro ter escrito, com a
cobertura do segundo, um livro, Portugal e o Futuro, no
qual, pela primeira vez uma alta patente defendia a necessidade de uma solução
política para as revoltas separatistas nas
colónias e não uma solução militar.
No dia 24 de Março, a última reunião clandestina dos capitães
revoltosos decide o derrube do regime pela força. Prossegue a movimentação
secreta dos capitães até ao dia 25 de Abril. A mudança de regime acaba
por ser feita por acção armada.
A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução
dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974,
que depôs o regime ditatorial do Novo vigente desde 1933, e
iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de
1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.
O movimento confiou a direcção do País à Junta de Salvação Nacional,
que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o
General António de Spínola foi
nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se
um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo
Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações,
governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que,
terminaram com o 25 de Novembro de 1975.
Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os
trabalhos da Assembleia Constituinte para
a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de
1976, o mesmo dia das primeiras
eleições legislativas da nova República. Na sequência destes
eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril,
denominado como "Dia da Liberdade".
Parabéns pela lembrança. Pois infelizmente há muita gente que já esqueceu que viveu em ditadura até ao 25 de Abril de 1974. Alguns deles provavelmente até participaram ou apoiaram as forças do MDLP e partidários do tristemete célebre Cónego Melo no verão quente de 1975, gente que nunca açeitou o 25 de Abril, espancou activistas de esquerda, colocou bombas, matou o padre Max conotado com a esquerda , incendiou sedes de partidos de esquerda, bombardeou o Ralis etc... Viva O 25 de Abril de 1974 ! Viva a Liberdade !
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