A 12 Outubro de 1918 são
diagnosticados no Brasil os primeiros casos da Gripe Espanhola. Vários
jornais são censurados, para não causar "pânico".
A Gripe de 1918 (frequentemente
citada como Gripe Espanhola) foi uma pandemia do vírus influenza que se
espalhou por quase toda parte do mundo. Terá sido causada por uma virulência
incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1.
A origem geográfica da pandemia de gripe
de 1918-1919 (espanhola) é desconhecida. Foi designada de gripe espanhola,
gripe pneumónica, peste pneumónica ou, simplesmente, pneumónica.
A designação "gripe
espanhola" deu origem a algum debate na literatura médica da época, e
talvez se deva ao fato de a imprensa na Espanha, não participando na guerra,
ter noticiado livremente que civis em muitos lugares adoeciam e morriam em
números alarmantes.
A doença foi observada pela primeira
vez em Fort Riley, Kansas, Estados Unidos, em 4 de Março de 1918, e em Queens, Nova
Iorque em 11 de Março do mesmo ano.
Os primeiros casos conhecidos da gripe
na Europa ocorreram em Abril de 1918 com tropas francesas, britânicas e americanas,
estacionadas nos portos de embarque na França durante a Primeira Guerra Mundial.
Em Maio, a doença atingiu a Grécia, Portugal e Espanha. Em Junho, a Dinamarca e
a Noruega. Em Agosto, os Países Baixos e a Suécia. Todos os exércitos
estacionados na Europa foram severamente afectados pela doença, calculando-se
que cerca de 80% das mortes da marinha dos Estados Unidos se deveram à gripe.
Estima-se que a gripe espanhola tenha
vitimado entre 50 e 100 milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-se um dos
desastres naturais mais letais da história da humanidade.
Esta gripe chegou a
Portugal na primavera de 1918. Os primeiros casos de pneumónica ocorreram no
final de Maio de 1918, em Vila Viçosa e terão provocado mais de 60 mil mortos.
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