José Alexandre
"Kay Rala Xanana" Gusmão, político timorense, nasceu em Manatuto a 20
de Junho de 1946, filho de professores. Estudou num colégio jesuíta. Depois de
deixar o colégio com dezasseis anos (por razões económicas), em 1965, com 19
anos, conheceu Emília Baptista, que mais tarde se tornaria sua mulher.
Em 1966 Gusmão
passou a ter um emprego no estado, com um salário melhor pode voltar a estudar.
Em 1968 serviu exército português por três anos.
Foi um dos principais activistas
pela independência de seu país, tendo sido durante largos anos chefe da
resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o
início da década de 1990, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos
meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o
massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de Novembro de 1991. Gusmão
foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo
inteiro.
Com o seu alto
perfil, Gusmão converte-se no objectivo principal do governo indonésio. Uma
campanha para capturá-lo finalmente ocorre em Novembro de 1992. Em novembro de
1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão
perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou
sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto,
ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes
das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
Depois da
libertação do jugo indonésio, Xanana Gusmão foi o primeiro presidente do Timor
Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro
As eleições
presidenciais, ocorridas em Abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma
retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país
se tornou formalmente independente, em 20 de Maio de 2002.
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