domingo, 20 de novembro de 2016

Prisão de Xanana Gusmão - 20 de Novembro de 1992

A 20 de Novembro de 1992 Xanana Gusmão é preso pelas tropas da Indonésia.

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão, político timorense, nasceu em Manatuto a 20 de Junho de 1946, filho de professores. Estudou num colégio jesuíta. Depois de deixar o colégio com dezasseis anos (por razões económicas), em 1965, com 19 anos, conheceu Emília Baptista, que mais tarde se tornaria sua mulher.
Em 1966 Gusmão passou a ter um emprego no estado, com um salário melhor pode voltar a estudar. Em 1968 serviu exército português por três anos.

Foi um dos principais activistas pela independência de seu país, tendo sido durante largos anos chefe da resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o início da década de 1990, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de Novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.

Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se no objectivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em Novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
Depois da libertação do jugo indonésio, Xanana Gusmão foi o primeiro presidente do Timor Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro

As eleições presidenciais, ocorridas em Abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país se tornou formalmente independente, em 20 de Maio de 2002.




Sem comentários:

Enviar um comentário