A Primeira Cruzada foi proclamado
em 1095 pelo papa Urbano II com o objectivo duplo de
auxiliar os cristãos ortodoxos do leste e
libertar Jerusalém e a Terra Santa do jugo muçulmano.
Na verdade, não foi um único movimento, mas um conjunto de acções bélicas de
inspiração religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada
dos Nobres e a Cruzada de 1101.
Começou com um apelo do Imperador Bizantino Aleixo I
ao papa para o
envio de mercenários para combater os turcos selêucidas na Anatólia.
Mas a resposta do cristianismo ocidental rapidamente se tornou em uma verdadeira migração de
conquista territorial no Levante. Nobreza e povo de várias nações da Europa
Ocidental fizeram a peregrinação armada
até à Terra Santa. Existem algumas evidências que Dom Henrique terá
participado, por terra e por mar, e tomaram a cidade de Jerusalém em 15 de Julho
de 1099, criando o Reino Latino de Jerusalém e outros estados
cruzados.
A Primeira Cruzada representou um
marco na mentalidade e nas relações de cristãos ocidentais, cristãos orientais
e muçulmanos. Apesar das suas conquistas terem eventualmente sido completamente
perdidas, também foi o início da expansão do ocidente que, juntamente com a Reconquista da península Ibérica, resultaria na aventura dos descobrimentos e no imperialismo ocidental.
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