domingo, 28 de julho de 2019

Efeméride de 27 de Julho 1953 – Fim da Guerra da Coreia

A 27 de Julho de 1953 – A Guerra da Coreia termina com um armistício entre Estados Unidos, China e Coreia do Norte e com a recusa da assinatura pela Coreia do Sul.

Como o próprio nome indica, foi um conflito entre as Correias do Norte e do Sul - mas também foi a primeira batalha militar a opor capitalistas e socialistas, deixando o mundo quase à beira de uma guerra nuclear. A semente de tudo isso foi plantada em 1945, com o fim da Segunda Guerra. Na ocasião, a Coreia (na época, ainda um único país) estava ocupada pelo Japão que iniciou a sua rendição às tropas aliadas. Os dois principais líderes mundiais, os Estados Unidos e a União Soviética, concordaram em dividir a Coreia para que a rendição ocorre-se: os soviéticos receberiam a rendição das tropas nipónicas que estivessem na parte norte da Coreia, acima da latitude de 38 graus, enquanto os americanos cuidariam dos soldados do sul. Esse episódio acabou por fracionar o país dando origem às duas Coreias. A do Norte, ligada à União Soviética, torna-se comunista. A do Sul continuou abraçada ao capitalismo, apadrinhada pelos americanos.

Em 1949, a maior parte das tropas estrangeiras já tinha saído dos dois países, mas, no ano seguinte, a tensão explodiu com a invasão das forças norte-coreanas ao lado sul da Correia. Dois dias depois, o então presidente americano Harry Truman enviou tropas em auxílio da Coreia do Sul – o mesmo fizeram outros 15 países. Enquanto essas tropas avançavam para o norte, a China comunista entrou na Guerra ao lado dos norte-coreanos. Como resposta, o general Douglas McArthur, comandante dos EUA, propôs atacar territórios chineses, mas Truman não concordou - o presidente americano temia que isso provocasse uma reacção da União Soviética, aliada dos chineses. A situação só começou a mudar em 1952, quando Dwight Eisenhower assumiu a presidência dos Estados Unidos e ameaçou usar armas nucleares contra a China e a Coreia do Norte se a guerra continuasse. Em Julho de 1953, finalmente, foi assinado um cessar-fogo. Não era sem tempo: 4 milhões de pessoas já tinham morrido, a maiorias civis.


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