A 30 de Julho de 1848, no reinado
de Dom Fernando II, é inaugurado o novo sistema de iluminação a gás na Baixa de
Lisboa. A Companhia Lisbonense de iluminação a Gás inicia o se serviço de
iluminação pública a gás. Os seus candeeiros iluminavam a zona central da
cidade e a pouco e pouco foram-se estendendo a toda a cidade. Os candeeiros
adoptados tinham armações de base rectangular em que o sistema (de espalhador)
era aceso manualmente pelo chamado vaga-lumes.
Nesse dia a população da cidade
de Lisboa saiu em massa à rua, para assistir à inauguração da iluminação a gás.
Nas noites seguintes continuava o
“alvoroço”, a nova luz "abria a noite", para muitos tinha chegado a
Portugal a inovação, para outros era uma nova desgraça que ia arruinar as
indústrias do azeite, estragar e esburacar as ruas da cidade.
A iluminação a gás era feita
através de uma rede de canalizações subterrâneas. Entretanto, as freguesias
mais periféricas do centro de Lisboa eram iluminadas por candeeiros a petróleo,
que acabaram por ser o substituto dos óleos naturais nestas áreas.
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